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de

Às vezes busco refúgio na escrita,
tentando aliviar o peso que sinto.
Mas são tantas vozes dentro de mim,
que me perco entre as palavras e o infinito

Na companhia de um café,
Para esquentar-me nessa tarde fria,
Encontro na escrita um abrigo,
um jeito de ainda sentir-me viva!

És ainda toda a força que tenho,
O meu riso inocente,
A melhor e pior parte em mim existente,
Um laço eterno, puro e envolvente
.

Quando, por fim, da vida me despedir,
Guarda-te contigo uma doce lembrança,
Na morte, estará eu ainda te amando
E a velar noite e dia teu sublime sono.

2 comentários:

Não quero te agradar - agradar ficou para os charlatães da alma. Não gosto de elogiar ninguém. Mas, é inevitável não falar que adorei a tua poesia, já que me identifiquei bastante com o que foi dito.

Eis uma passagem que ocorre comigo também:
"Na companhia da escrita,
Para tentar sentir-me viva!"

Palavras que nos fazem sangrar em sofrimento, o mesmo sofrimento que liberta e conduz.

Sua escrita é sinsera e sensível.

Sou um Biólogo Mineiro. Visite o Verde Vida, dedicado à causa ambiental e ao positivismo.

Felicidade em sua bela jornada!

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