Às vezes busco refúgio na escrita,
tentando aliviar o peso que sinto.
Mas são tantas vozes dentro de mim,
que me perco entre as palavras e o infinito
Na companhia de um café,
Para esquentar-me nessa tarde fria,
Encontro na escrita um abrigo,
um jeito de ainda sentir-me viva!
És ainda toda a força que tenho,
O meu riso inocente,
A melhor e pior parte em mim existente,
Um laço eterno, puro e envolvente.
Quando, por fim, da vida me despedir,
Guarda-te contigo uma doce lembrança,
Na morte, estará eu ainda te amando
E a velar noite e dia teu sublime sono.
Quem sou?
Quem sou? Mas até onde tu sabes de ser? Eu, nada sei de ser, além do pó e cinzas que um dia serei. E que em outro tempo tornaram-me quem sou, quem fui. Dificil dizer quem sou, se tenho em mim vários personagens. Mas isso não quer dizer que cada um não seja um pedaço de minha alma.
Luany Nascimento.
Luany Nascimento.
Arquivo do blog
Visitantes
13817
Seguidores
4
de
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Não quero te agradar - agradar ficou para os charlatães da alma. Não gosto de elogiar ninguém. Mas, é inevitável não falar que adorei a tua poesia, já que me identifiquei bastante com o que foi dito.
Eis uma passagem que ocorre comigo também:
"Na companhia da escrita,
Para tentar sentir-me viva!"
Palavras que nos fazem sangrar em sofrimento, o mesmo sofrimento que liberta e conduz.
Sua escrita é sinsera e sensível.
Sou um Biólogo Mineiro. Visite o Verde Vida, dedicado à causa ambiental e ao positivismo.
Felicidade em sua bela jornada!
Postar um comentário