Às vezes venho por meio da escrita
Liberar o tudo o que sinto,
Mas sinto tanta coisa
Que perco-me entre as linhas.
Na companhia de um café,
Para esquentar-me nessa tarde fria,
Na companhia da escrita,
Para tentar sentir-me viva!
És ainda toda a força que me mantém viva,
O meu riso inocente,
A melhor e pior parte em mim existente.
Quando por fim da vida me despedir,
Guarda-te contigo uma doce lembrança,
Na morte, estará eu ainda te amando
E a velar noite e dia teu sublime sono.
Quem sou?
Quem sou? Mas até onde tu sabes de ser? Eu, nada sei de ser, além do pó e cinzas que um dia serei. E que em outro tempo tornaram-me quem sou, quem fui. Dificil dizer quem sou, se tenho em mim vários personagens. Mas isso não quer dizer que cada um não seja um pedaço de minha alma.
Luany Nascimento.
Luany Nascimento.
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2 comentários:
Não quero te agradar - agradar ficou para os charlatães da alma. Não gosto de elogiar ninguém. Mas, é inevitável não falar que adorei a tua poesia, já que me identifiquei bastante com o que foi dito.
Eis uma passagem que ocorre comigo também:
"Na companhia da escrita,
Para tentar sentir-me viva!"
Palavras que nos fazem sangrar em sofrimento, o mesmo sofrimento que liberta e conduz.
Sua escrita é sinsera e sensível.
Sou um Biólogo Mineiro. Visite o Verde Vida, dedicado à causa ambiental e ao positivismo.
Felicidade em sua bela jornada!
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