Caminho por ruas que a alma não vê,
Perdida em mim mesma, sem rumo ou lugar.
Buscando o abrigo que um dia sonhei,
E forças pra enfim conseguir te deixar.
Teu riso — maldição em forma de luz,
Fez de meu peito um sepulcro em flor.
Fui anjo em teus abraços, sem ter uma cruz,
Agora sou mártir do próprio amor.
Fui presa da tua palavra encantada,
Caí sem defesas na tua ilusão.
E mesmo ferida, de alma arrasada,
Guardei teu perfume em meu coração.
Mas juro, do abismo que em mim se abriu,
Hei de rasgar-te com garras da dor.
Arranco-te o nome, ainda que a frio,
E volto a ser livre, sem mais teu "amor".
Hei de rasgar-te com garras da dor.
Arranco-te o nome, ainda que a frio,
E volto a ser livre, sem mais teu "amor".
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