Venho por meio da escrita
para liberar o tudo que sinto,
 Mas sinto tantas coisas
 Que me perco entre as linhas.
A tristeza me veste em silêncio,
 um véu frio sobre a pele cansada,
 e a apatia arrasta meus passos
 como folhas secas na estrada.
Os dias pesam em meus ombros,
 nublados, sem cor, sem sentido.
 O tempo escorre entre os dedos,
 como um sonho já esquecido.
Há um abismo dentro do peito,
 ecoando vazio e solidão.
 Um grito preso na garganta,
 sem voz, sem rumo, sem razão.
E mesmo que a escuridão me abrace,
 meu coração ainda pulsa, ainda chama.
 Pois onde há amor, há esperança,
 e uma chama pequena ainda inflama.
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