"Odeio quem me rouba a solidão sem me oferecer a verdadeira companhia" (Friedrich Nietzsche)
"Odeio quem me rouba a solidão sem me oferecer a verdadeira companhia" (Friedrich Nietzsche)
Às vezes venho por meio da escrita
Liberar o tudo o que sinto,
Mas sinto tanta coisa
Que perco-me entre as linhas.
Na companhia de um café,
Para esquentar-me nessa tarde fria,
Na companhia da escrita,
Para tentar sentir-me viva!
És ainda toda a força que me mantém viva,
O meu riso inocente,
A melhor e pior parte em mim existente.
Quando por fim da vida me despedir,
Guarda-te contigo uma doce lembrança,
Na morte, estará eu ainda te amando
E a velar noite e dia teu sublime sono.
Em uma noite de pura dor e agonia,
Em mais uma noite como todas as outras...
Rasgando minha pele, como quem rasga um papel
Definhando minha carne, como quem se despede da vida.
Essa estranha sensação de não ter mais vida.
De esta sendo sugada a cada minuto,
Estou vivendo dias negros,
Sem luz, sem cor... Sem vida!
Oh vida, o que estais fazendo comigo?
Vida, maldita ironia!
Carrega-me logo de uma vez,
Pra onde queres me levar...
(Hoje, só por hoje, desisto de caminhar!)