No chão rachado, o sol a brilhar,
Segue o passo firme, sem hesitar.
O vento sopra histórias do sertão,
Silêncio e sonho em cada direção.
Vestido rubro, contraste no pó,
Entre cercas tortas e um céu tão só.
A trilha guarda segredos no ar,
De um tempo antigo a sussurrar.
A serra à frente, guardiã do lugar,
Ergue-se imensa a nos inspirar.
Pedra da Boca, enigma sem voz,
Observa o mundo bem longe de nós.
Quem por ali caminha devagar,
Leva na alma o cheiro do lugar.
Araruna canta em tom de raiz,
Natureza bruta, alma feliz.
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