Quando tua mão repousa sobre a minha,
Sinto o universo inteiro tão pequeno,
Perdido na alvorada que se aninha.
Teu riso é melodia que embriaga,
Mais doce que o luar sobre as roseiras,
E o mundo — essa tormenta que se apaga —
Se curva à paz das nossas brincadeiras.
Oh, vida! Que esplendor na flor singela
Que juntos colhemos na manhã dourada;
O pão, café, a mesa tão singela,
São tronos de um reinado em madrugada.
E se o tempo ousar passar com dor,
E o outono desfolhar nossos sorrisos,
Que ele leve o mundo e todo ardor —
Mas nunca os nossos sonhos precisos.
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